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Efeito estufa e mudanças climáticas

Todo mundo já ouviu falar sobre o efeito estufa e fica preocupado com o tal aquecimento global e as mudanças climáticas. Mas é preciso entender o que cada termo significa.

Efeito estufa é algo natural no nosso planeta e é responsável pelas condições climáticas ideais para termos vida na Terra. Ele funciona assim: os raios solares atingem o solo e parte deles é absorvido, aquecendo a crosta e a atmosfera e mantendo uma temperatura ideal. A outra parte é refletida e volta ao espaço em forma de radiação ultravioleta. Até aí nada demais, esse processo vem ocorrendo há milhões e milhões de anos. O que ocorre é que, a partir da revolução industrial (século XIX), a civilização começou a emitir muito mais gases que ampliam o efeito estufa do que antes, principalmente o dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, devido à incessante queima de combustíveis fósseis (à base de petróleo). Outros gases emitidos em atividades humanas, como o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e perfluorcarbonetos (PFCs) também potencializam esse efeito.

Quando em excesso, acabam absorvendo raios solares demais, evitando que eles voltem para o espaço e, consequentemente, mantendo uma taxa de aquecimento médio muito maior do que o normal em todo o planeta. Com a ampliação desse fenômeno, vêm as mudanças climáticas, que podem ser verões rigorosos, muitas chuvas com enchentes, secas prolongadas e até frio excessivo e nevascas.

A amplitude térmica – que é a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registradas num determinado período de tempo e a diferença entre a temperatura média do mês mais quente e a temperatura média do mês mais frio – acaba se ampliando e causando problemas e desconforto para todos. Mas não é só a emissão de gases que causa este efeito. O desmatamento também contribui para que o fenômeno se agrave.

E as mudanças já estão aí: grandes catástrofes climáticas, imensos icebergs se soltando das calotas polares, aumento dos níveis dos mares e muito mais. O que fazer? Em termos coletivos, cobrar das autoridades municipais, estaduais, federais e mundiais um desenvolvimento sustentável, que se preocupe em equilibrar as emissões, promovendo replantio de florestas, diminuição da queima de combustíveis fósseis, educando a população para uma vida em harmonia com o meio ambiente.

Em termos individuais, você pode fazer isso tudo: deixe mais o carro em casa, use bicicleta, divida carona, plante árvores, não desperdice recursos naturais e pratique o consumo consciente.

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