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Você sabe o que é logística reversa?

Imagine uma calçada pública permeável, fabricada com plástico de caixinhas longa vida. Ou, ainda, uma quadra esportiva inteira, feita dessas mesmas embalagens – não exatamente da embalagem, mas sim de uma matéria-prima proveniente da reciclagem. Essa já é uma realidade possível por conta de um processo importante, a chamada logística reversa, um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305/2010) define o procedimento como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou em outra destinação final ambientalmente adequada”. “A fibra de papel da embalagem é retirada, e vai para a indústria de papel e celulose.

É feito um processo de extração misturado com o alumínio, e essa matéria-prima nós temos condições de pigmentar. Nossa linha de jardinagem (da linha – www.plastprime.com/casa-jardim) e alguns pisos já estão sendo feitos com resíduos que retornam dessas embalagens longa vida”, explica o gerente comercial da PlastPrime, Rafael Rodrigues.

Materiais e sua logística reversa

O material, que já é usado pela PlastPrime em diversos produtos, tem um aspecto ecológico importante, pois é uma matéria-prima pós-consumo, ou seja: a produção já foi realizada, ela vai para o mercado e volta. O que é mais sustentável do que o pré-uso, que são as sobras de algum processo (o plástico que apresenta erros é moído e utilizado novamente, então a reutilização é somente do resíduo da própria fábrica).

“O material pós-consumo tem um valor significativo na sustentabilidade, porque você está pegando o lixo que foi gerado no mercado e está transformando novamente em um produto de qualidade”, salienta Rafael. E não é necessária uma quantidade grande de caixinhas para transformar em um produto: com 20 embalagens, é possível fazer um módulo para parede verde.

Além de as indústrias terem de se responsabilizar pelos resíduos, por conta da PNRS, a tendência é que as marcas usem o recurso cada dia mais: antes, era utilizado somente por indústrias de brindes (como canetas, estojos, entre outros). Agora, empresas de diversos ramos estão percebendo a versatilidade e as vantagens de seu uso, sobretudo para o meio ambiente.

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