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Vagas vivas: mais interação com a cidade

Para e pense: no seu dia a dia, quando você precisa fazer hora para ir de um compromisso ao outro, o que você faz para o tempo passar?

Certamente, uma resposta recorrente é: uma volta no shopping. Acabamos sempre buscando locais fechados porque não nos sentimos seguros nas ruas, ou, ainda, nem temos algum lugar na rua para esperar o tempo passar, enquanto interagimos com a cidade.

Agora, além de iniciativas pontuais que acontecem em várias cidades do mundo, sobretudo no Dia Mundial Sem Carro, celebrado em setembro, metrópoles como Curitiba já contam com o local fixo pela cidade. Desde junho deste ano, é permitido que empresas instalem as vagas, mediante autorização da prefeitura, medida que busca justamente promover as áreas de convívio. Ficou preocupado com o estacionamento do seu carro? Se sim, é melhor repensar: nas grandes cidades, o transporte motorizado é o maior ocupante do espaço urbano, e não as pessoas.

Bem, não tínhamos: no Brasil, sobretudo em Curitiba, vêm se popularizando os parklets ou, no nome curitibano, as “vagas vivas”. Elas nada mais são do que pequenos espaços de convivência que ocupam exatamente a metragem de um estacionamento na rua – foram feitas pela primeira vez em São Francisco, EUA, em 2005, quando uma vaga de estacionamento virou, por duas horas, um espaço de convivência e lazer.

Em Curitiba, os carros ocupam mais de 70% das vias, entretanto, são responsáveis somente por 25% dos deslocamentos urbanos. E, de qualquer forma, há regras para o empresário que quiser implantar a vaga viva na cidade: é preciso, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito de Curitiba, guardar uma distância de 10 metros entre cada esquina. Além disso, os espaços podem ocupar, no máximo, um terço do espaço da quadra. Nós apoiamos as vagas vivas nas grandes cidades. Afinal, um mundo sustentável pensa em cidades melhores e mais inteligentes.

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